Saiba como adotar um site responsivo para sua marca
O Brasil é um dos países que mais se beneficiou com os avanços digitais, especialmente com os dispositivos móveis e configurações de site responsivo.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), há mais de 420 milhões de aparelhos digitais ativos, o que equivale a dois dispositivos (entre smartphones, tablets e notebooks) por habitante.
Os celulares são os que mais se destacam. Segundo o estudo, há 230 milhões de smartphones ativos no Brasil, enquanto o número de computadores, notebooks e tablets é de 180 milhões.
Por conta disso, grande parte dos sites, plataformas e aplicativos optam pela responsividade, isto é, a capacidade de uso em dispositivos móveis.
Os smartphones transformaram o comportamento da sociedade e a forma como nos relacionamos uns com os outros.
Hoje em dia, conseguimos acessar uma infinidade de informações em tempo real, somente com os aparelhos celulares. Além disso, o processo de compra e as maneiras de consumo também foram afetadas.
Um pouco mais de um terço (31%) dos proprietários de smartphones no Brasil afirmaram já terem feito compras com o aparelho.
O número de pesquisas relacionadas à compra de produtos/serviços no Google também é grande: 40% das pessoas que possuem smartphone acessam o buscador várias vezes ao dia.
Portanto, ter um site responsivo é quase que uma obrigação nos dias de hoje, pois o uso em dispositivos móveis irá afetar diretamente o processo de compra dos usuários.
Sendo assim, a responsividade deve ser adotada por multinacionais e pequenas empresas online, incluindo os prestadores de serviço, como profissionais que realizam conserto de gerador de energia, entre outras atividades.
Mas, como ter um site responsivo de sucesso?
Em primeiro lugar, é preciso saber mais sobre o conceito de responsividade. Isso porque, ter um site responsivo não significa, apenas, que a plataforma pode ser acessada por dispositivos móveis.
Afinal, ela é ajustada a cada um dos aparelhos, para melhor navegabilidade e experiência do usuário.
Por exemplo, imagine que ao entrar em um site profissional de uma construtora especializada em demolição de estruturas pelo celular, você percebeu que o carregamento está lento, o layout deslocado e uma grande demora de carregamento.
Isso provavelmente afetará a forma como você consome o conteúdo desse website, pois apesar da plataforma abrir no seu smartphone, ela não é responsiva.
A qualidade da imagem, as configurações do layout e a velocidade de carregamento também são importantes para a composição de um site responsivo.
Se você tem um e-commerce para mostrar fotos do seu trabalho de embelezamento de cabine de elevador, nada melhor do que ter um conteúdo imagético relevante.
Além disso, é preciso que a imagem seja padronizada para visualização em tela de dispositivos móveis. Afinal, ninguém quer se deparar com uma foto pela metade ou que não carrega.
Ademais, 25% dos usuários tendem a abandonar a navegação de um site que demora mais de 4 segundos para carregar.
Por isso, recomenda-se um processamento de dados mais ágil e leve, ainda mais levando em conta que grande parte dos acessos por smartphones são feitos via 3G ou 4G (rede do próprio celular).
Portanto, a responsividade está diretamente relacionada a uma boa experiência do usuário, com boa adaptação às telas dos dispositivos móveis, velocidade de carregamento e adaptado ao aparelho.
Com isso, aumenta-se as chances de conversão do usuário em lead (potencial cliente). A responsividade também colabora para que a interação do usuário com a marca seja mais efetiva e próxima.
Isso faz com que as pessoas voltem ao seu site e permaneçam mais tempo navegando na página.
Como consequência, o seu e-commerce passa a ter mais reconhecimento e sucesso no mundo digital.
Dicas para criar um site responsivo para a sua marca
Agora que já sabemos o porquê de ter um site responsivo, confira algumas dicas de como criar uma plataforma de boa navegabilidade e que proporcione uma ótima experiência ao usuário.
1. Verifique a flexibilidade do layout
Alguns sites já são pré-configurados para atender telas mobile e computadores. No entanto, isso não é uma regra.
Por isso, ao criar um website ou e-commerce, verifique se o sistema permite uma configuração de flexibilidade. Caso contrário, será preciso fazer essa programação.
O recomendável é utilizar um código fonte simples e prático, com recursos que facilitem a navegação do usuário, incluindo menu e barra de navegação.
Para os smartphones, é indicado abandonar as ferramentas em flash, que podem sobrecarregar o site e comprometer a responsividade.
Assim, mesmo que você tiver um vídeo muito importante, demonstrando o passo a passo de um serviço, como a restauração de piso de mármore, pode ser mais interessante upar um vídeo do Youtube, ao invés de um flash.
Coloque-se no lugar do usuário e veja se a ferramenta do site é realmente necessária, ou só irá prejudicar a navegabilidade.
Além disso, é importante lembrar que nem todas as pessoas possuem smartphones avançados – existem modelos mais antigos e o excesso de recursos pode ser ainda pior para o carregamento!
2. Respeite os limites de resolução
Como dissemos anteriormente, a qualidade das imagens também é um fator que influencia na navegabilidade e experiência do usuário.
Por isso, é importante respeitar os limites de resolução para cada tela nos dispositivos móveis. Os principais são:
- Até 320px, para celulares muito antigos e de baixa resolução;
- Até 480px, para smartphones pequenos e mais antigos;
- Até 768px, para smartphones maiores e tablets pequenos;
- Até 1024px ou mais, para alta definição, desktops e notebooks.
Nem sempre, adotar a menor resolução é sinônimo de boa experiência. Apesar de deixar o carregamento mais rápido, imagens com menos de 320px podem granular e desfocar, comprometendo a visualização.
Portanto, o ideal é adaptar as fotos e imagens do seu site. Por exemplo, se você quer mostrar o resultado de um trabalho com iluminação para piscina de fibra, escolha as melhores fotografias e use programas para torná-las flexíveis aos dispositivos móveis.
Desse modo, é possível oferecer imagens de qualidade e com rápido carregamento, sem comprometer a experiência.
3. Invista no UX Design
O foco dos sites responsivos é oferecer a melhor experiência ao usuário e isso também diz respeito ao design.
Por essa razão, prefere-se otimizar a estrutura do website, com um design adaptável para os diferentes tipos de tela dos dispositivos móveis. Isso é o que chamamos de UX Design (User Experience, de experiência do usuário).
Uma das principais recomendações é optar por um grid fluido. Isso porque, desse modo, o internauta pode interagir com o site de formas distintas.
Dessa forma, tem-se um design não só adaptável às telas, mas também, aos contextos de usabilidade.
Para se ter uma ideia, ao se deparar com um site sobre aluguel de caçamba estacionária para entulho, um usuário pode se sentir mais confortável ao navegar por rolagem de tela, ao invés de abrir novas páginas em um menu lateral.
Se possível, ofereça ambas opções em seu site, para que as pessoas possam escolher como utilizá-lo.
4. Elimine o que não é necessário
Já ouviu falar que menos é mais? Isso conta muito para os sites responsivos. Ao invés do excesso, mantenha somente os recursos indispensáveis para o usuário, ainda mais porque a grande quantidade de ferramentas pode comprometer a velocidade de carregamento.
Deixe para oferecer conteúdos “a mais” aos usuários que acessam o seu site por telas maiores e em alta resolução.
Até porque, muitos internautas que buscam por algo nesses dispositivos querem uma solução rápida.
Imagine que você precisa saber rapidamente qual é o melhor equipamento para construir um sistema de drenagem de terreno.
Ao buscar por isso no celular, você busca um conteúdo rápido, que informe com clareza. Isso ocorre, principalmente, quando o conteúdo é indispensável para terminar um serviço.
Nesse cenário, o ideal é que o site responsivo não “floreie” ou “enrole” o usuário com informações em excesso, mas sim, ofereça realmente aquilo que é indispensável.
Diante disso, nada melhor que colocar um redirecionamento para a compra do item em um link acessível.
Assim, se o usuário quiser saber mais, pode acessar outros conteúdos informativos em telas de resolução maior.
5. Verifique se o “menu hambúrguer” é a melhor opção
Adorado por alguns e odiado por outros, o “menu hambúrguer” é um dos recursos mais usados em sites responsivos para smartphones.
Basicamente, eles são aqueles três risquinhos, normalmente colocados no canto superior esquerdo da tela, para que o usuário tenha acesso a mais repartições dentro da página.
De fato, o menu hambúrguer faz muito sucesso, mas nem sempre ele é a melhor opção para o seu site.
Ele pode ser interessante quando se deseja “esconder” alguns itens, que não são tão valiosos para os usuários de smartphones.
Por exemplo, ao tratar da instalação de geradores a diesel, um e-commerce pode utilizar o menu hambúrguer para redirecionar o leitor ao blog da empresa.
Entretanto, para fechar negócio com o cliente, o melhor é deixar um botão disponível e bem visível, para facilitar a navegabilidade.
Além disso, os botões em destaque influenciam a forma como os usuários usam o seu site responsivo. Por isso, avalie bem se o melhor é adotar o menu hambúrguer, ou optar por outro tipo de layout.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.